quarta-feira, 9 de abril de 2008

a morte e a saudade

morrer
[Do lat. vulg. morrere, por mori.]
Verbo intransitivo.
1.Perder a vida; exalar o último suspiro; falecer, finar-se, expirar, fazer ablativo de viagem, perecer;
2.Extinguir-se, acabar(-se), findar;
3.Sumir gradualmente; desaparecer;
4.Perder (a planta) a cor e o vigor; estiolar-se;
5.Ficar suspenso; interromper-se;
6.Ficar no esquecimento; perder a eficácia;
7.Terminar, acabar, findar;
8.Perder o movimento;
9.Perder o brilho; tornar-se menos vivo.

resumindo: deixar de existir materialmente, fisicamente, mentalmente, sentimentalmente.


Nos últimos meses muita coisa morreu dentro de mim e ao meu lado. Muita coisa nasceu e renasceu também - mas o assunto agora é a morte.

A morte gera angústia segundo Freud. É a perda, a falta de.



Quis que muita coisa morresse e consegui. Matei sentimentos, dúvidas, peso, relacionamentos. Essas mortes geram alívio. Muitas vezes estranhamento, mas sempre seguidos por um sorrisinho de conquista.

Agora a morte que gera angústia é seguida de muita dor, de lágrimas, de saudades. Algo que não está ao seu alcance e você não tem como reverter essa situação. Saudades que não tem fim, pelo menos nas previsões.

É difícil quando um sentimento morre, desaparece, mas o "objeto", material, continua ali. Dá até uma certa culpa. Mas angustia você não conseguir reverter aquilo.

Mas quando é algo físico que morre e o sentimento se mantém ainda mais vivo?

E exatamente essa angústia que me envolve diariamente. Há dois meses e meio. Tenho vivido e pensado sobre isso em muitos momentos.
Não passo um dia sem pensar na falta que faz.
Busco respostas, tento me conformar, procuro entender.



Mas só o que eu sei agora é que eu sempre vou sentir essa saudade e essa falta nunca mais vai cessar.



- tamojunto! meuanjo.

Um comentário:

RT disse...

bonito, gostei!